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The S Word

The S Word

25
Jan23

Encomenda!

A Angel enviou-me um encomenda à 3 semanas, mas só ontem a consegui ir buscar. Já sabia o que era, mas foi como mais uma prenda de natal atrasada! Uma caixa repleta de doces e prendas!

Envergonho-me a confessar que já comi tudo  Mas tinham tão bom aspeto e eu estava a sentir-me tão triste! Tinha de afogar as magoas em alguma coisa!

22
Jan23

Livro mini

Em 2017 comecei a ler a série do Gabriel Allon escrita pelo Daniel Silva. Comecei pelo 14º livro, sem saber ainda que se tratava de uma serie, então agora estava motivada para a completar.

Já andava à duas semanas à procura do primeiro livro e não o encontrava em lado nenhum em português. Acabei por me resignar e compra-lo em inglês pela Bertrand. 13€. Não era uma compra má. E lá esperei uma semanita para receber o email de que o meu presente de natal atrasado estava na loja pronto para ser levantado.

Quando lhe peguei, ainda escondido pelo cartão, parecia-me muito leve, mas não liguei. Só quando cheguei a casa é que me apercebi que, por engano, tinha comprado um livro de bolso em vez da versão grande!

Não sei quanto a vocês, mas sou muito particular na maneira como organizo as minhas estantes dos livros. Estão todos organizados por altura  e coleção, mas agora...o quê? Meto o livro pequenininho no meio dos grandes para estar junto da coleção ou meto-o ao lado dos pequenos e fica longe da coleção? Pode não parecer um problema de outro mundo, mas estas particularidades que me vêm muito do autismo fazem-me pensar sobre estas coisas. Tanto porque vou ficar extremamente incomodada se o meter no meio dos grandes, mas também levemente incomodada se o manter longe da coleção.

O que fazer, o que fazer.

17
Jan23

Dia Perdido

Era suposto levar a injeção das alergias hoje, mas estava tão cansada que nem da cama me consegui levantar. Isto é: cansada depois de dormir mais de 8 horas.

Entendo que esteja doente e tal, mas estar a falecer interiormente ao ponto de não me conseguir levantar da cama e adormecer mesmo com o despertador a tocar não é normal.

 

16
Jan23

Ponto Final

No fim de semana enervei-me tanto com as atitudes do meu pai e do meu irmão que agora, adivinhe-se, estou doente. Já não me acontecia à muito tempo e é sempre detestável quando a saúde mental começa a ter sintomas físicos destes que nos põem pregados a uma cama sem nos conseguir-mos levantar.

 

12
Jan23

Janeiro Branco

Durante os últimos 8 anos tenho travado uma luta com a minha saúde mental.

Tenho tido os meus altos e baixos, principalmente com o fim da minha antiga relação, a pandemia e o desaparecimento da minha mãe, muitas das vezes sem qualquer apoio emocional, completamente abandonada à deriva.

Pedi muitas vezes ajuda e muitas outra fui ignorada ou ridicularizada, feita de maluca, ao ponto que deixei se quer de procurar consolo fosse em quem fosse, fechando-me em mim mesma. Até que um dia percebi que estava a bater no fundo e fui eu bater a portas, procurar por apoio profissional.

Entre psicólogos e psiquiatras, tenho tentado levantar-me quando a vida me deita a baixo.

De momento estou a testar um novo psicólogo, pois a anterior deixou-me, mas dou todos os louvores ao meu psiquiatra que me tem ajudado incansavelmente. 

Sento que perdi os últimos 5 anos da minha vida para a depressão, a ansiedade e outros distúrbios e culpo-me por isso. Mas com esta ajuda que encontrei, a medicação, o conforto, estou a tentar viver a minha vida novamente. Um recomeço que não seria possível se eu não admitisse que precisava de ajuda e tentasse agarrar as mãos estendidas.

 

11
Jan23

Calmaria

Hoje foi um dia calmo como já não tinha à algum tempo.

Bebi o café na varanda e lá me sentei com o computador ao sol.

Acabei por também trazer os materiais de pintura para a varanda  e fiquei por á durante duas horas no meio de telas, pinceis e ar livre.

Fiz um currey para ao jantar e comi na cozinha enquanto vi-a Stranger Things que não sei se acabo hoje, porque a caminha já chama.

10
Jan23

Simplesmente uma carta de amor

Estive presa numa relação tóxica durante mais tempo do que deveria. Muito por minha conta, guiada por esperanças que me eram dadas, recusando-me a largar o que todos me diziam estar a corroer-me por dentro e por fora.

Algures em 2021, houve um clique. Disse-lhe as ultimas palavras, deixei claro que não a queria no novo capitulo da minha vida e segui em frente. Vi pessoal casualmente, sem qualquer intenção de começar uma nova relação tão cedo mas...o que as pessoa dizem é verdade: As coisas acontecem quando menos se espera.

No começo foi estranho. Estar com alguém sem haver aquela tensão sombria e pesada entre nós. Tudo parecia simples demais. Demasiado fácil. Onde estavam as discussões diárias? O atirar de coisas contra as paredes? O suster da respiração quando sentia que algo estava errado? As palavras e olhares frios só por ficarmos umas horas sem falar, sem saber se o amor de uma hora continuaria na seguinte?

Durante os primeiros 5 meses foi difícil aceitar que podia ser simplesmente assim. Feliz.

Rir só porque sim. Sentir um calor por dentro só de lhe ouvir a voz. Ser recebida com entusiasmo quando chego a casa depois de um dia atarefado.

Estava tão habituada a uma realidade mais opressora que foi difícil aceitar o porto seguro que encontrei muito por acaso. Alguém com a qual podia simplesmente ser eu.

Podia finalmente vestir o que queria, cortar o cabelo como me apetecia, cantar à mesa, abrir a boca sem medo de dizer algo errado que estragaria o dia.

Tenho sorte de a ter nesta fase complicada da minha vida, quando estou a recomeçar de novo depois de anos perdidos.

Consigo finalmente compreender o que é o "domestic bliss" de que tantos falam. Fazer o pequeno almoço e sentar-mo-nos na varanda a beber café pela manhã mesmo sem falar, só a aproveitar o sol que decidiu espreitar sem sentir desgaste por mais tempo que passemos juntas. 

Realmente perceber do que se trata o amor. Tão nosso e só nosso sem necessidade de artificialidade mesmo nos dias maus.

Ama-la todos os dias um pouco mais.

09
Jan23

Perdas

Desde que a minha mãe nos deixou, todos andamos de mal a pior. O meu irmão e o meu pai possivelmente os piores casos. Desde o fim de novembro até agora que as coisas com eles têm deteriorado rapidamente. Já aconselhei ambos a procurar ajuda; um psicólogo, um psiquiatra, mas ambos me dão a mesma resposta.

"Não preciso."

 A saúde mental de ambos está a sair de mão e, por mais que eu fale e aconselhe, desvalorizam. Não sei mais o que fazer ou dizer para os ajudar nesta situação.

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